19.9.07

Exorcismo

Ritual executado por uma pessoa devidamente autorizada para expulsar espíritos malignos (ou demônios) de outra pessoa que se encontre num estado considerado de possessão demoníaca. Pode também designar o acto de expulsar demónios por intermédio de rezas e esconjuros (imprecações).
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14.9.07

Demonologia

Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da mitologia cristã. A demonologia não é ciência, apesar de alguns textos apresentarem fortes características pseudocientíficas. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.

As mais extensas exposições sobre domonologia cristã são o Malleus Maleficarum, de Heinrich Kramer, Demonolatria, de Nicholas Remy, e Compendium Maleficarum, de Francesco Maria Guazzo, todos assumindo a bruxaria e a existência de demônios como reais.
A demonologia se refere a catálogos que tentam nomear e definir uma hierarquia de demônios e espíritos considerados malignos. Nesse sentido, a demonologia pode ser vista como uma imagem em espelho ou um ramo da angelologia, que estuda os anjos.
Os grimórios de ocultismo são tomos que conteriam os feitiços dessa versão da demonologia, contendo instruções de como convocar demônios e (espera-se), submetê-los à vontade do conjurador, embora nem todos os ocultistas antigos ou modernos necessariamente conjurem demônios.

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Vampiros

O vampiro é um ente mitológico que se alimenta de sangue humano.

Voltaire, escreveu uma longa entrada sobre vampiros no seu Dicionário Filosófico. Dessa obra faz parte a seguinte definição de vampiro:

"Estes vampiros eram corpos que saem das suas campas de noite para sugar o sangue dos vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios."

O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitológica, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Alguns pontos em comum são o fato de ele precisar de sangue (preferencialmente humano) para sobreviver, de ser ferido pela luz do Sol, de se transformar em morcego e de poder ser morto por uma estaca no coração. Os vampiros mais famosos são o Drácula de Bram Stoker, o Lestat de Lioncourt de Anne Rice e Nosferatu. Os vampiros têm aparições antiquíssimas na mitologia de muitos países, principalmente dos da Europa, (leste europeu) e os do antigo oriente próximo, na mitologia da Suméria e Mesopotâmia, onde surge como filho de Lilith, se confundindo com Incubus.

Segundo a lenda, os vampiros podem controlar animais daninhos e noturnos, podem desaparecer numa névoa e possuem um poder de sedução muito forte. Formas de combatê-los incluiriam o uso da hóstia consagrada, dos rosários, da prata, metais consagrados, alhos, algumas plantas silvestres, água benta, etc.

Nas primeiras lendas sobre vampiros eles se transformam em cães ou lobos, na Europa não existem morcegos hematófagos e essa associação só passou a existir depois da criação de Drácula. Em muitas das lendas antigas eles se transformavam nas noites de lua cheia, o que permite pensar que a lenda do Lobisomem tenha um fundo comum.

No ocultismo

No ocultismo, o vampiro é considerado mais do que um ser fantástico, mas sim uma pessoa dotada da capacidade absorver a energia (prana) de outros seres vivos, principalmente iguais a eles.

O vampiro tradicional absorve sangue, enquanto o vampiro do ocultismo absorve energia viva, pulsante, de qualquer ser que transmite isso.

A tradição ocultista estabelece algumas distinções entre estes tipos de vampiros, embora estas não se devam a diferenças de origem, mas de ação, pois todos se abastecem de energia prânica. Podem ser definidos como psíquicos (se abastecem através de um elo mental), astrais (através de sonhos) e sexuais (através do sexo), e também sanguinários, mais parecidos com o mito clássico.

Tradicionalmente, os vampiros surgem depois da morte, mas no ocultismo eles são criaturas vivas, vivendo normalmente e somente às vezes se abastecendo de energia prânica. Este vampiros não temeriam alho, objetos religiosos, o sol, e também não morreriam somente com estacas.

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Lobisomem

O Lobisomem é um ser lendário, com origem em tradições européias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo, em noites de lua cheia, só voltando à forma humana, novamente, quando o galo canta.

Lenda brasileira

No Brasil existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a sétima criança em uma sequência de filhos do mesmo sexo tornar-se-á um lobisomem. Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres. Outra, ainda, diz que o sétimo filho homem de um sétimo filho homem se tornará a fera. Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai a noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem.

Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não batizados. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível. Já em outras diz-se que ele se transforma se espojando onde um jumento se espojou e dizendo algumas palavras do livro de São Cipriano e assim podendo sair transformado comendo porcarias até que quase se amanheça retornando ao local em que se transformou para voltar a ser homem novamente. No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano. Caso contrário ficara em forma de besta até a morte.

A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda. Algumas pessoas dizem que além da prata o fogo também mata um lobisomem. Outras acreditam que eles se transformam totalmente em lobos e não 1/2 lobo 1/2 homem...mudam de forma a hora que querem e sabem o que estão fazendo quando se transformam.

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13.9.07

Peste Negra

Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou em torno de 25 a 75 milhões de pessoas, pois alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões de pessoas, um terço da população da época. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores.

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